Jessilane Alves e Sté Frick contam como o orgulho de ser quem são e a coragem foram pontes para que o amor, tanto próprio quanto de uma pela outra, florescesse
Por Vitória Vasconcelos
Misturando trabalho, natureza, animais, arte, viagens e muito amor, a comunicadora, professora e bióloga Jessilane Alves e a produtora audiovisual Sté Frick, conquistam todos que tiram um tempo para visitar suas redes sociais.
As postagens, sempre regadas de carinho tanto de forma individual no seu cotidiano quanto como casal, atraem os seus seguidores para saber mais sobre a vida de ambas e até mesmo aprender mais sobre as profissões de cada uma.
Sendo assim, o Lesbocine convidou Sté e Jessi para relatarem um pouco de como se conheceram e muito do amor que as duas têm para dar.
Lesbocine: Poderiam começar dizendo como vocês se conheceram?
Sté Frick: Nós nos conhecemos em um show no Sesc Pompeia. Era o show da Doralyce, uma amiga que me apresentou a Gah Hebling, e me conhecia há mais de 10 anos.
Jessilane Alves: Eu combinei de encontrar a Gáh e ela estava com a Frick, foi assim que nos conhecemos.
L: E o primeiro beijo? Como foi?
JA: Aconteceu quatro dias após o dia que nós nos conhecemos.
SF: Depois de eu insistir muito, pois a Jessi não queria tanto. No dia seguinte mandei uma DM pra ela e ela demorou seis meses para responder.
L: Quando descobriram que estavam apaixonadas e como foi?
JA: Eu fiquei quase seis meses sem vê-la, mas depois que nos reencontramos não nos desgrudamos mais. E seis dias depois eu disse que estava apaixonada por ela.
SF: Eu demorei um pouco mais pra dizer, mesmo já sentindo isso.
L: Qual é a história mais engraçada que vocês já viveram juntas?
JA: Não consigo pensar em nada. Já vivemos tantas coisas juntas.
L: E qual foi a briga mais boba que já tiveram?
JA: Eu já fiquei muito chateada por ela assistir uma série que era pra gente começar assistir juntas, sem mim.
L: O que vocês almejam para o futuro de vocês enquanto casal?
SF: Ter uma vida feliz e próspera.
L: O que mais aprendem diariamente uma com a outra?
SF: Amor, companheirismo, paciência, reciprocidade, cuidar e ser cuidada.
JA: Eu aprendo tudo que ela disse e a ser mais tranquila e otimista com a vida.
L: Vocês também trabalham com internet e, esse é um mundo que encontramos muita gente boa, mas também muita gente ruim, como você lida com os comentários negativos sobre a relação de vocês?
JA: Faço deles fortaleza, quanto mais comentários negativos eu leio, maior é a certeza de que estamos fazendo o certo, nos amando e sendo inspiração para outros casais.
SF: Tento não me apegar, até porque dizem mais sobre o outro do que sobre a gente.
L: Que conselho você daria para quem quer se assumir e seguir o coração ao lado de quem gosta?
JA: Faça. Não dá para agradar todo mundo, a gente precisa nos agradar e fazer aquilo que nos faz feliz. Não tem nada mais gostoso do que viver o amor.
SF: O amor é a coisa mais importante que existe e que se duas pessoas querem, não deve se limitar pelo que os outros dizem.
L: Para finalizar, o que é orgulho para vocês?
SF: É se permitir ao mergulho profundo do nosso próprio ser e desvendar aquilo que se é em sua integridade, é olhar para si com amor, carinho e afeto. É se mostrar de peito aberto sem a pretensão de agradar ninguém, podendo ser leal ao nosso ser e a nossa existência.
JA: Orgulho pra mim é ter coragem de enfrentar o mundo, mesmo sabendo que ele é hostil e que muitas vezes não vai nos receber bem. É ter coragem de gritar e viver o nosso amor da forma mais genuína possível, é existir.
Foto em destaque: Reprodução: Instagram/@ste.frick