“Quando o Sol e a Lua se Apaixonam” fala sobre a vida de Lilly Summers, e Maia Peters, filha de Bloom Peters (não, você não leu errado – estamos falando da Bloom de Winx Club), uma criatura completamente incendiária e rebelde como a mãe. Posteriormente, revela-se que Lilly também é filha de uma figura já conhecida por nós – a Rainha Anna de Frozen.
Quando Nicolle revelou que a premissa da história surgiu a partir de um RPG entre o Clube das \winx e os personagens da Disney, confesso, fiquei ainda mais interessada. Nicolle consegue reunir a magia da Disney e das fadas de Magix em situações cotidianas sem tornar a narrativa muito distante e fantasiosa demais; pelo contrário, encontramos a medida certa de magia e realidade numa obra dinâmica e criativa.
A trajetória de Lilly e Maia começa efetivamente quando a turma do colégio das duas as leva para um acampamento, e adversidades fazem com que o sutiã de morangos (elemento importante) de Lilly acaba indo parar nas coisas de Maia no retorno.
O enemies to lovers evolui de maneira impetuosa e divertida ao decorrer do livro, e (SPOILER) o maior charme do livro é podermos acompanhar a vida das personagens desde a adolescência, quando vemos apenas duas garotas teimosas, até a vida adulta com uma família formada, e em seguida a terceira idade, quando acompanhamos em “terceiro plano” a rotina de Lilly e Maia na estabilidade e na paixão que se perpetua ao longo de todas as fases da vida.
O grande diferencial do livro de Golden Faery talvez seja esse – a possibilidade de enxergar a trajetória das protagonistas desde a adolescência até a terceira idade, coisa que eu ainda não tinha visto em romances sáficos nacionais. “Quando o Sol e a Lua se Apaixonam” é uma excelente escolha para um romance leve e de esquentar o coração no verão.