A adaptação do aclamado jogo “The Last of Us” para uma série da HBO Max, deixou os fãs da franquia e a comunidade gamer entusiasmada e rendeu 24 indicações ao Emmy, dentre elas, Melhor Série Dramática. A história pós-apocalíptica, que combina elementos de sobrevivência, ação e drama, conquistou um enorme sucesso desde o seu lançamento original em 2013. Agora, a transposição para o formato de série proporcionou uma oportunidade de explorar ainda mais a riqueza narrativa desse universo.
Uma das características marcantes de “The Last of Us” é a maneira como a narrativa aborda temas profundos e complexos, como sobrevivência, empatia e relacionamentos humanos em um mundo devastado por uma pandemia zumbi. Um aspecto particularmente importante do jogo, que também permaneceu na série , é a representatividade LGBTQIA+.
Dentro do enredo de “The Last of Us”, encontramos personagens da comunidade que desempenham papéis cruciais na trama e cujas jornadas são tratadas com sensibilidade e respeito. Um exemplo é a personagem Ellie (Bella Ramsey), uma jovem lésbica que é uma das protagonistas da história. A relação de Ellie com outras personagens, incluindo sua amiga Riley (Storm Reid), proporciona uma representação autêntica e significativa de uma personagem lésbica em um jogo de grande destaque.
A importância da representatividade LGBTQIA+ em “The Last of Us” é imensurável. Ela oferece uma oportunidade para que jogadores e espectadores da comunidade se identifiquem com personagens e se sintam incluídos na narrativa, uma vez que seus próprios relacionamentos e experiências são retratados de forma respeitosa. Além disso, essa representatividade também desempenha um papel fundamental na promoção da diversidade e inclusão na indústria de jogos e entretenimento em geral.
eu fazendo a ellie posar na frente de todas as bandeiras lgbt do jogo pra tirar fotinhas pic.twitter.com/7Df6M3tgew
— isa chaveirinho🏳️🌈 (@isalipertin) July 25, 2020
A adaptação de “The Last of Us” para uma série de TV possibilitou levar essa história envolvente e emocionante para uma audiência mais ampla. E preservando a importância da representatividade do jogo original, a série tem o potencial de impactar positivamente a cultura e a indústria do entretenimento, promovendo a inclusão e o entendimento das experiências de pessoas LGBTQIA+ na narrativa.
“The Last of Us” é um lembrete poderoso de que as histórias podem e devem refletir a diversidade do mundo real, criando um espaço mais inclusivo e acolhedor para todos os espectadores. Que ela sirva como um exemplo para a indústria do entretenimento e inspire outras produções a seguir o mesmo caminho, criando narrativas inclusivas que reflitam a realidade diversa em que vivemos.