Por Agência Pipow
O filme é a nova aposta para mulheres da comunidade LGBTQIA+ e precisa do seu apoio
Maria Luísa Alves é diretora, editora e roteirista de videoclipes de alguns dos maiores nomes da música brasileira atualmente. A cineasta assinou a direção em produções como os videoclipes de Início do Fim, Dessa Vez Não e Ex Não Ama, da cantora Carol Biazin; Zangadinha, de Tiago Iorc com Ludmilla; Clube Dos Sonhos Frustrados, de Day Limns, e, como projeto mais recente, co-dirigiu e editou o trailer do álbum SUPER, novo trabalho de Jão. Com um currículo de peso no audiovisual do meio musical, o próximo passo da diretora é o curta-metragem MANIA.
O curta, primeiro projeto ficcional de Maria Luísa Alves, é um coming-of-age LGBTQIA+, brasileiro e feminino, que leva a trama da paixão obsessiva de Alana por Clarissa, que estudam na mesma escola no Ensino Médio. A narrativa inteira se passa dentro de um dia só, e, em aproximadamente 15 minutos, vemos Alana se infiltrando na casa e na família de Clarissa e fazendo amizade com seu irmão e sua mãe. Tudo meio sem querer. E tudo pra ficar mais próxima da Clarissa. A narrativa, sutil, aborda questões sobre adolescência, obsessão, sexualidade e desejo, com um ponto de vista feminino, sempre da protagonista.
Confira a sinopse: “Em um dia comum, Alana é a última a ser escolhida na educação física. À tarde, vai fazer um trabalho de escola na casa de um colega de sala distante, com quem não tem intenção de fazer amizade. Enquanto constroem uma maquete, fumam juntos e se beijam sem muita vontade, Alana passeia pela casa observando cada detalhe, se infiltra meio sem querer naquela família e se vê, finalmente, cara a cara com Clarissa”.
A diretora e roteirista do filme, Maria Luísa Alves, fala sobre como a sexualidade da protagonista vai ser retratada na história: “Hoje em dia sinto que os jovens tem menos questões com a sexualidade, e ainda bem. Mas o olhar do outro, o julgamento e as consequências disso ainda existem, e é um ponto relevante pra ser abordado. Então, em ‘MANIA’, isso vai ser tratado de uma forma sutil, sem ser escancarado”.
Ela continua: “A gente entende aos poucos que ela gosta da Clarissa, mas que tem alguma trava interna pra lidar com isso – que provavelmente vem dos colegas de escola, além da própria insegurança e personalidade dela. A Alana é uma menina tímida e que não tem muitos amigos”.
MANIA foi produzido por um nome conhecido por aqui: a apresentadora e gerente executiva do Lesbocine, Alice Chiappetta. Alice conta sobre a importância de montar uma equipe quase inteiramente de mulheres e pessoas da comunidade LGBTQIA+: “A representatividade – tanto na tela quanto por trás – foi o principal objetivo desde o início. Assim, chegamos em um resultado final que busca retratar o universo feminino e sáfico de modo honesto e verossímil. É essencial cada vez mais ter mulheres que amam mulheres falando e criando sobre o ato de ser e amar mulheres”.
Se você gostou da ideia do curta e quer ver ele acontecer, a sua ajuda é imprescindível: a equipe do filme lançou uma campanha de financiamento coletivo para levantar os custos de produção – que é um trabalho de finalização do curso técnico em Direção Cinematográfica da Academia Internacional de Cinema.
O crowdfunding foi lançado no dia 4 de agosto, e irá seguir até 22/10 no site do Catarse. Para contribuir, é só clicar aqui! Com 15 reais, o seu nome entra para os créditos finais como agradecimentos especiais. E, a partir de 15 reais, cada contrapartida te dá um bônus super bacana, como merchs do filme – ecobags, camisetas, pôsteres, polaroids -, visita guiada no set, acesso a evento exclusivo, acompanhamento do processo de pré-produção e filmagem com a diretora, e muito mais! Caso não seja possível contribuir financeiramente, você pode seguir as redes do curta-metragem clicando aqui e se manter atualizado sobre todas as novidades do projeto no Instagram @maniaofilme.