Conheça os países mais seguros para pessoas LGBTQIA+ visitarem

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Organização das Nações Unidas aponta 76 nações que possuem medidas em prol LGBTQIA+, além da Europa liderar esse ranking

Por Vitória Vasconcelos

Enquanto alguns cantos no mundo preveem prisão e até mesmo a penalidade capital (também conhecida como pena de morte) para pessoas LGBTQIA+, outros possuem leis que proíbem a discriminação baseada em sexualidade e gênero. Desse modo, seja para visitar durante as férias ou para firmar moradia, sempre é importante conhecer o local ao qual seu destino é traçado, de modo a se precaver sobre o país que se deseja ir. 

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU) 76 países pelo mundo adotam políticas em prol da população LGBTQIA+. Os dados, que foram obtidos pela International Lesbian and Gay Association (ILGA) – conhecido em português como Associação Internacional de Gays e Lésbicas – revelam que o continente europeu lidera como o país mais seguro e, na América Latina, os melhores são Uruguai e Colômbia, já o Brasil, em 2019, ocupava 68ª posição no ranking.

Para ser feito o ranking, um relatório analisando a aplicação de políticas de combate às desigualdades de sexualidade e gênero é realizado, pois não basta existir no papel essas medidas, elas devem estar em aplicação nos países.

Visando informar sobre os países mais seguros do ranking, o Lesbocine selecionou cinco nações para você visitar.

Reino Unido

Na região européia, o Reino Unido, de acordo com o levantamento da ILGA, é o primeiro colocado dentre os que mais respeitam os direitos humanos dos LGBTQIA+. A Comissão dos Direitos Humanos da Escócia, Inglaterra e País de Gales combate firmemente discriminações que tem como base orientação sexual, idade, raça, religião e sexo.

A união estável entre pessoas do mesmo gênero é permitida, além de que a lei encoraja sentenças mais pesadas em caso de agressões em que a orientação sexual da vítima é o motivo.

Foto: Getty Images
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Espanha

A Espanha possui abundância em organizações sociais que lutam em prol da comunidade LGBTQIA+, além disso não há relatos de tentativas de impedimento das operações dessas entidades. Segundo um levantamento sobre direitos humanos feito pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos (DoS), a comunidade é consideravelmente aceita no país.

A lei espanhola combate a descriminação baseada em gênero, posição social, raça e gênero e geralmente o governo cumpre. O país também permite o casamento homoafetivo e a adoção conjunta, fazendo, assim, com que a Espanha seja o segundo país do continente que mais respeita os direitos da comunidade LGBTQIA+.

Foto: Getty Images

Suécia

Colocado na lista como o quarto país no continente europeu em quesito de respeito aos direitos humanos de pessoas LGBTQIA+, além disso, a legislação da Suécia também proíbe discriminações que tem embasamento gênero, idade e raça. 

Foto: Getty Images

Noruega

Possuindo leis contra a descriminalização de pessoas com base em gênero e orientação sexual, a Noruega também legalizou o casamento e a adoção conjunta de casais homoafetivos. No país não existem impedimentos para que sejam criadas organizações pró-LGBTQIA+, além de que a polícia não perpetua e trata com seriedade a violência contra pessoas LGBTQIA+.

Foto: Getty Images
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Uruguai

Quando o assunto é América latina, o Uruguai foi considerado pelo relatório da International Lesbian and Gay Association. No país existem leis de antidiscriminação contra pessoas LGBTQIA+ e os direitos civis são iguais, sem falar que não há interferência da religião.

Foto: Getty Images
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