O dia 17 de maio é considerado o Dia Internacional de Luta contra a LGBTfobia por causa de um marco histórico importante na defesa dos direitos LGBTQIAP+. Há 33 anos, no dia 17 de maio de 1990, a Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou a homossexualidade da Classificação Internacional de Doenças.
Essa remoção foi um passo significativo na despatologização da homossexualidade e representou um reconhecimento internacional de que a orientação sexual não é uma doença. A partir desse momento, o dia 17 de maio passou a ser comemorado como o Dia Internacional de Luta contra a LGBTfobia.
A escolha dessa data como um marco global para a luta contra a LGBTfobia foi feita para ressaltar a importância do respeito à diversidade sexual e de gênero, além de destacar a necessidade de combater o preconceito e a discriminação. O dia busca promover a conscientização e mobilizar a sociedade em prol dos direitos humanos das pessoas LGBTQIAP+.
Esse dia serve como um lembrete de que ainda existem desafios a serem enfrentados, como a violência, o estigma e a exclusão social que muitas pessoas LGBTQIAP+ enfrentam diariamente em todo o mundo. É um dia de solidariedade, de dar voz àqueles que são marginalizados e de trabalhar para criar uma sociedade mais inclusiva, onde todos possam viver livremente, sem medo de serem discriminados ou agredidos por sua orientação sexual ou identidade de gênero.
É importante lembrar que a luta contra a LGBTfobia não se limita apenas a um dia específico, mas deve ser uma prioridade contínua em todas as esferas da sociedade. O dia 17 de maio nos convida a refletir, educar e agir para promover a igualdade e o respeito a todas as pessoas, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero.
17 de maio é uma data que nos une na busca por um mundo mais justo e inclusivo para a comunidade LGBTQIAP+. Mas, é importante lembramos que para conquistarmos essa igualdade, precisamos entender as interseccionalidades que nos cercam. Por isso, discussões apresentadas pelo Canal Preto, são essências para entendermos o contextos que os indivíduos dessa comunidade estão inseridos para enfim, combater essas violências.