Day Limns e Kawe se unem para o composição do manifesto artístico e double single, “SAUR”

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A produção é uma forma de celebrar os sete anos de carreira musical da artista, além de iniciar uma nova fase ao lado do rapper com a união do pop urbano com o rap

por Vitória Vasconcelos

Para celebrar o passado e pavimentar ruas para um futuro musical, a cantora e compositora Day Limns convidou o musicista Kawe para o lançamento do álbum “SAUR”. O double single, que é composto pelas faixas “Ruas Que Eu Andei” e “Frenesi”, chega às plataformas digitais nesta quinta-feira, 25.

O projeto, além de simbolizar uma nova fase, celebra o ciclo de sete anos de Day em sua carreira musical. O título, “SAUR”, consiste em um anagrama para a palavra “ruas”, e é um olhar para a trajetória da artista sobre uma nova perspectiva.

Nos apresentando uma cantora mais aberta à experimentação, a escolha de novos caminhos e a reconexão de com a sua essência de forma mais madura e potente, o double single une a potência do pop urbano e do R&B com a força do rap e trap.

A identidade visual do double single une a estética split-screen em preto e branco com o “improviso consciente” / Foto: SCOZ/@juniorscoz

Para Day Limns, a nova produção veio regada de sentimentos que ela guardou nos últimos anos e um encontro de novas formas de existir na própria música. “Hoje, me sinto me reconectando com o pop urbano que me introduziu na indústria, me reencontrando com essa essência, mas agora com os dois pés no chão, com presença. Me sinto estreando de novo, só que em outra fase”, compartilha.

Com um visual autêntico e acessível, o projeto de “SAUR” foi concebido de maneira orgânica e crua. Com direção da própria Day Limns, em parceria com Junior Scoz, as gravações foram feitas inteiramente com um iPhone 16 Pro Max pelas ruas de São Paulo, nas casas dos artistas e até mesmo no carro de Kawe.

Refletindo a honestidade das faixas, ainda se encontra uma estética de split-screen em preto e branco e uma linguagem visual que se baseia no “improviso consciente”, que aproveita a luz e o elemento dos ambientes em que são gravados. Por fim, essa escolha se dá como forma de reforçar que “a arte pode e deve surgir de forma livre e genuína, refletindo a beleza real do momento”.

Day Limns e Kawe se uniram para trazer uma estética musical completamente nova para a cantora em meio a potência do pop urbano e do R&B, e a força do rap e trap / Foto: SCOZ/@juniorscoz

Com essa beleza captada de maneira genuína e orgânica, a musicista conta que fez as pazes com suas vivências nesse novo double single e que ele é um fruto de processo de autoavaliação e aceitação. “Meu momento é de estar fazendo as pazes com minhas vivências, reivindicando conquistas e olhando com mais leveza e com mais gentileza os ‘fracassos’. E isso reflete na música”, finaliza.

Memória e intensidade musical: “Ruas Que Eu Andei” e “Frenesi”

Em “Ruas Que Eu Andei”, Day Limns explora a rua como um espaço de memória e construção de identidade. A faixa é uma reflexão poética sobre as marcas deixadas pelos caminhos percorridos. “Sou feita de todas as ruas que eu andei, dos corpos que eu toquei, verdades que eu falei e mentiras que eu contei”, canta a artista. Kawe se junta à narrativa, trazendo uma perspectiva complementar, onde a rua é um campo de batalha e um espaço de fé, e a resistência se torna uma escolha.

Já “Frenesi” mergulha na intensidade como motor de vida. A música aborda a sensação de viver no limite, de resistir aos excessos e de se reconhecer mesmo no caos. O verso-chave “eu vivo de frenesi, cê não entende” traduz a atmosfera visceral da canção. Juntas, as duas faixas criam um diálogo entre a vulnerabilidade e a força, a reflexão e a intensidade, consolidando a postura de uma artista que se reinventa sem apagar suas fases.

Foto em destaque: SCOZ/@juniorscoz

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